Hendrick Martensz Sorgh - Pintor barroco holandês (c.1610-1670)
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VENTO FORTE
- Pedro Luso de Carvalho
De onde vens, vento forte,
trazes, por acaso, boas novas?
Aqui, pouco mudou, infelizmente,
a não ser a esperança que se renova.
De onde vens, vento forte,
trazes por acaso, boas novas?
Esse vento, que por aqui está rondando,
está zunindo por todas as partes.
De onde vens, vento forte,
trazes, por acaso, boas novas?
Aqui, ansiamos pela antiga vida,
impera aqui um desejo de felicidade.
De onde vens, vento forte,
trazes por acaso boas novas?
Aqui desejamos todos sair às ruas,
queremos todos rever e abraçar os amigos.
De onde vens, vento forte,
trazes, por acaso, boas novas?
Aqui já está na hora de abrir as portas,
queremos braços abertos e risos incontidos.
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Olá, amigo Pedro, boa noite!
ResponderExcluirGostei muito do seu poema, amigo poeta.
Onde está bem patente o desalento e a revolta, pelo rumo que se está a instalar nesse grandeoso país.
Merece que novos ventos de mudança...
É preciso outros ventos
outros ventos de mudança
que arrastem as folhas secas
e que tragam esperança.
Continuação de ótima semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Por aqui anunciam-se ventos fortes (tufão) mas tardam as boas novas.
ResponderExcluirAbraço, bfds
Siamo tutti in attesa di buone nuove notizie, che speriamo ci porti un vento innotivo.
ResponderExcluirVersi apprezzati, buona giornata Pedro,silvia
Speriamo che”vento forte” ci porti buone notizie, fine della pandemia, fine delle guerre, fine dell’odio, ritorno a una vita normale.
ResponderExcluirBuona vita, un abbraccio
enrico
Speriamo che questo vento forte, cambi intensità, che diventi zefiro, tanto da dare gioia al cuore e, tutto ciò che angustia presto possa finire in modo da poterci tutti abbracciare e trovare il giubilo e la libertà di prima. Versi armoniosi in un'anafora che mi ha incantato. Un grande abbraccio amico Pedro e serena settimana,Grazia!
ResponderExcluirUm poema muito bonito. Obrigada pela partilha!;)
ResponderExcluir.
Viajo nas palavras, por águas quietas...
.
Beijo
Votos duma óptima Sexta-Feira
Buenos días, amigo Pedro, todos necesitamos de vientos fuertes que nos traigan nuevas esperanzas. El mundo, está cada vez más necesitado de amor, de volver a una normalidad que, no hace mucho teníamos el más bello valor de la vida y pasaba casi desapercibido (la familia, los abrazos, los besos, las reuniones, los amigos…) y no sabíamos que éramos felices, siempre, pensando en otras cosas superfluas de la vida.
ResponderExcluirEste mundo, debe cambiar urgentemente empezando por sus gobernantes, después de esta maldita pandemia que aun por desgracia nos asola, creo que, todos tenemos una concepción muy distinta de la vida y de lo que realmente es importante y merece la pena luchar por ello.
Unos preciosos versos amigo poeta que, invitan a la reflexión.
Te deseo un resto de semana con amor y paz.
Un fuerte abrazo.
Pedro, que linda tua poesia e que esses ventos que nós aqui em Poa estamos ouvindo zunir às nossas janelas, tragam reamente boas novas. Estamos precisando! abração, tudo de bom,chica
ResponderExcluirBelo poema, amigo Pedro. são questionamentos de todos nós!
ResponderExcluirQuando chegarão os ventos com boas novas de certezas sobre tantas inseguranças que vivemos neste país?
Abraço, bom fim de semana!
Gostei de seu poema, Pedro. Que bom que os ventos fortes que passam zunindo por aqui, secassem as nossas lágrimas, afastassem as nuvens de angústia e deixassem o sol da alegria aparecer.
ResponderExcluirBjs, Marli
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Blog da Marli
Esos buenos vientos que nos traigan tranquilidad y una vida normal.
ResponderExcluirEsperemos lleguen pronto.
Excelente tu poema.
Un beso. Feliz fin de semana.
Ojala ese viento fuerte que nombras en tu bella poesía se lleve este maldito virus que nos esta haciendo sufrir.
ResponderExcluirSaludos.
Ojalá ese viento barra los innumerables males del mundo y los sepulte, en un lugar seguro, en donde no pueda jamás salir.
ResponderExcluir🙋♀️🙋♀️🙋♀️
Tanto ansiamos por boas novas, e elas tardam, e a esperança morre.
ResponderExcluirEspero amigo Pedro que o vento forte, não desista!
Um beijinho.
Estas boas novas estão demorando muito.
ResponderExcluirSó nos resta esperar e a esperança não perder,Pedro
Um grande abraço
Verena.
Faz tempo que esperamos este vento, mas ele está a caminho. As boas novas virão. A primeira delas será um vento alvissareiro no plano político. E o restante virá depois por acréscimo...
ResponderExcluirRegistre-se a beleza da linguagem do poema, engajado mas lírico... E uma reiteração que confere ao poema força ao que diz...
Um abraço, caro amigo Pedro!
Vivemos todos na ansiedade de boas novas que estão bem atrasadas.
ResponderExcluirAbraço, saúde e boa semana
Que venha vento forte Pedro, arraste todas as agonias,
ResponderExcluirQue faça a assepsia de nossos medos e assombrações,
para que reencontremos nossos passos esquecidos num
isolamento. Venha vento forte e nos conforte na retomada da caminhada.
Uma semana de leveza amigo.
Abraços de paz.
Que o vento traga as boas novas tão esperadas há tanto tempo. Oxalá o vento ouça o Poeta. Gostei, meu Amigo Pedro.
ResponderExcluirCuide-se bem.
Uma boa semana.
Um beijo.
Olá, amigo Pedro.
ResponderExcluirVivemos tempos complicados, em todas as suas dimensões. É o mau tempo é um deles.
Belo poema, amigo poeta.
Votos de uma excelente semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Poema sentido, expressivo, de mensagem pertinente e atual.
ResponderExcluirGostei de o apreciar...
Boa semana, amigo. Beijo
~~~~~~
Aqui desejamos todos sair às ruas,
ResponderExcluirqueremos todos rever e abraçar os amigos.
Boa noite de paz, amigo Pedro!
Que os ventos sejam fortes (destemidos) e alegrem nossos dias com mudanças favoráveis!
Todos precisamos muito de novos ares.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos
Ansiamos BOAS NOVAS e é por elas que o poeta escreve.
ResponderExcluirJunto-me a este apelo, caro amigo Pedro.
Forte abraço.
Estamos em tempos conturbados em vários aspectos, mas, se pensarmos bem, sempre os houve e sempre ânsiámos por" boas novas; pedimos por elas aos governantes do nosso pais, às grandes potências, aos deuses, aos santos e até ao vento que sopra, ora suave, ora raivoso, indiferente aos nossos anseios; também ele não nos ouve, também ele parece desejar boas novas quando nos chega tão raivoso que tudo fica destruido à sua passagem; queremos a nossa " antiga normalidade", os abraços, convivio com os amigos e familiares , a mão amiga pousada na nossa, num gesto de apoio em momentos dificeis, mas quantas vezes não negámos essas pequenas demonstrações de afecto, nessa dita " normalidade", Pedro? Quantas vezes visitavamos aquele nosso amigo doente, aquele idoso solitário, aquele morador de rua tão necessitado de um prato de comida? Pela minha parte, confesso, com alguma vergonha...raramente, muito, muito raramente. Agora, um ser minúsculo, invisivel, tem-nos impedido de fazer aquilo que seria quase que uma obrigação e, então, chega o lamento, o pesar, a vontade e a promessa se mudança. Mas será que vamos mudar? Será que agradecemos ao vento não nos ter trazido esse " bichinho " para dentro de nossas casas? O vento tem trazido tanta destruição, tantas vidas têm sido levadas, tantas outras destruídas pelo sofrimento e, nós, apesar de o sentirmos raivoso, rondando os nossos lares, fazendo bater portas e janelas, continuamos sãos e salvos das grandes intempéries da vida. Saibamos esperar, agradecendo o sol, a chuva, a brisa suave e até o vento forte, por mais desagradável que ele seja; estamos aqui e com saude! É o que importa, querido Amigo! O vento ouvirá, com certeza o teu lamento e, um dia, trará boas novas a todos nós que também as ânsiámos. Um beijinho e que o vento, por aí, sopre de feição, é o que vos deseja a vossa Amiga
ResponderExcluirEmilia 🙏 🌤 🌞 🍃
Olá, amigo Pedro!
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar a continuação de feliz semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Depois do vendaval vem a bonança...que sejam assim os ventos da mudança!
ResponderExcluirUm abraço
De onde vens vento forte?
ResponderExcluirNão te alongues pelo caminho!
Eis que vejo um povo perdido
cuja fé almeja um vento de esperança 'colorido'!
Não me contive em escrever algumas linhas, a partir dos sentimentos que me vieram a ler teus versos, Pedro!
Nada como os teus belamente escritos. Mas estão aí...
Um grande abraço para ti! Desde já gratíssima pela visita!
Belo desabafo poético!
ResponderExcluirO vento forte ronda por toda a parte. As boas novas tardam em chegar e os risos tardam em se abrir de para em par.
Beijos e bom fim-de-semana!
os abraços estâo a fazer muita falta! ansiamos por tempos de liberdade
ResponderExcluirInterrogações que todos nós fazemos e que encontramos neste lindo
ResponderExcluirpoema, que nos toca de perto.
Olhando à nossa volta nada nos garante segurança e a esperança
de que nos próximos tempos tudo entrará nos eixos.
Mas lá diz o ditado: "a esperança é a ultima que morre"
e talvez o amanhã seja de bonança...
Lembrei-me agora de lhe deixar aqui "Trova do Vento que passa", de Manuel
Alegre.
Apenas uma estrofe :)
"Pergunto ao vento que passa notícias do meu país
E o vento cala a desgraça, o vento nada me diz
Pergunto aos rios que levam tanto sonho à flor das águas
E os rios não me sossegam levam sonhos deixam mágoas
..."
Interpretação de Adriano Correia de Oliveira, aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=McRqaiBmIT4
Abraço
Olinda
Uma belíssima inspiração em que tão bem se expressaram os anseios destes tempos presentes... estranhos e assépticos... como os sentimos, para irmos escapando aos seus negativos impactos...
ResponderExcluirAqui também sopram ventos mais fortes... consequência de alguma mudança no clima, mais sentida, com os incêndios de 2017... e anunciam-se boas novas... porque estamos em vésperas de eleições, pelo que sabe bem contemplar o povo com alívio nas restrições... mas os impactos de tal... sentir-se-ão depois, quando já ninguém se lembrar do resultado das eleições... ainda estamos numa fase, em que não há garantias... as mutações sucedem-se... as vacinas foram para uma em concreto... será que continuam a defender-nos como deveriam?... Só mais algum tempo o dirá... mas entretanto, acenam-nos por aqui com bandeirinhas de contentamento... em que o pior já passou... mesmo a tempo de umas eleições, agora dia 26... mas é isto que todos os políticos fazem... tratarem das suas próprias conveniências... porque as dores dos outros... se não lhes atingirem os cargos que perseguem... jamais lhes doem... por isso, por estes lados... tudo se entusiasma em tirar a mascara, e aliviar restrições às pressas... sem pensar que haverá fortes hipótese de neste Outono/Inverno se combinar a gripe sazonal com o Delta... já há muito, que deixei de prestar atenção ao ruídos dos políticos... e não me tenho dado muito mal... só mudam as moscas... porque essência de político... é sempre a mesma! Uma coisa é certa... não defendem os nossos interesses, nem realmente a nossa saúde... apenas defendem interesses em causa própria... e lá nos vão tolerando, enquanto pagadores de impostos e eleitores que os podem beneficiar...
Beijinho! Continuação de uma excelente e inspirada semana!
Ana
Don Pedro:
ResponderExcluirojalá "o vento forte" se lleve lejos el covid19.
Abraços.
Sem palavras 😙
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