A
NOITE
– PEDRO
LUSO DE CARVALHO
A
janela do quarto,
na
semiobscuridade,
bate
repetidamente.
É
o vento
trazendo
lembranças
e
fantasmas
das
lonjuras do tempo.
Vento
forte
quebrando
a solidão
do
bronze das
estátuas,
esquecidas
nas
praças
desertas.
A
cidade dorme
com
suas feridas expostas.
* * *
Que pena eu assim seja: feridas beeeeeeeeem expostas! Linda poesia tão real! abraços, tudo de bom,chica
ResponderExcluirComplimenti!
ResponderExcluirFelice weekend.
enrico
Profundo!! Amei
ResponderExcluirBom fim de semana. Beijinhos
Olá Pedro!
ResponderExcluirAcabo de ler o seu último poema no blog da Tais! Gostei imenso e vim aqui e deparei-me com este poema. Uma beleza...e até o "vento trazendo lembranças e fantasmas" ou o "vento forte quebrando a solidão do bronze" são versos admiráveis.
Um abraço.
M. Emília
Buen fin de semana!!!
ResponderExcluirPoema muito bonito. Sensível, profundo, focando o vento como mensagem lírica. Maravilhoso
ResponderExcluir.
[ Tema de hoje: ""Chegam as ondas, molhando o areal de esperança""]
.
Deixo cumprimentos poéticos e votos de um Sábado muito feliz.
.
Oi, Pedro, a nostálgica hora do crepúsculo...um aperto no peito e na alma.Seu lindo poema reflete bem essa sensação de saudade e finitude. Drummond disse "dessa hora tenho medo"
ResponderExcluirUm abraço
El viento en la noche tiene su propio lenguaje.
ResponderExcluirBesicos
Olá Pedro
ResponderExcluirO silêncio na noite é sempre inspirador... (geralmente é de noite que escrevo) e quando as luzes acendem e a cidade adormece é bom deixar o pensamento voar!
Um beijinho e bom fim de semana
Teresa
A noite entra em nós de modo diverso. Ou somos nós que entramos nela ora receosos, ora calmos. Para nos entendermos, escrevemos. E eu gostei de espreitar a noite da janela do teu quarto.
ResponderExcluirBelo poema!
Beijinho.
Stupende immagini della natura, espresse in versi delicati e di bella lettura
ResponderExcluirUn caro saluto, Pedro,silvia
Dou-me conta, sim, da tristeza das praças à noite, do vento contornando a solidão das estátuas... e nas casas um bater de janelas!
ResponderExcluirLindo esse teu poema! Vê-se a ausência do sol, de crianças, de risos, apenas a lua. Mas a lua é triste, ilumina apenas o medo que também faz sua ronda.
Perfeito retrato da solidão, do abandono das cidades, precisamente das praças.
Beijinho daqui do lado.
Noite e noites na semiobscuridade me trazem lembranças
ResponderExcluire fantasmas
das lonjuras do tempo.
Me toca profundamente, linda obra!
Obrigada pelo carinho da visita, fica com Deus querido!
la noche es el mejor espacio donde escribir poemas
ResponderExcluirgracias por tu saludo
ten un precioso fin de semana
Venho desejar um domingo feliz e aproveitar para informar que este magnifico blogue foi linkado na lista de blogues a visitar, do meu.
ResponderExcluirAbraço
Leer sus poemas es reafirmarse en el triunfo de la individualidad.
ResponderExcluirSé que decir que uno es brasileño predispone a que los forasteros te vean como un presunto bailarín de capoeira, igual que a mí cuando se enteran por ahí de que soy española me animan a que baile flamenco. A la mayoría ni se les ocurre pensar que el individuo de una tierra festiva ame la lírica, los sonetos nostálgicos y la melancolía del Romanticismo, como en este último poema suyo tan evocador.
Y que conste que una cosa no quita la otra, pero son compartimentos distintos.
Olá Pedro!
ResponderExcluirA solidão nocturna da cidade, bem captada pelo poeta.
Que a luz do dia encha de vida, beleza e esperança a praça que vê do seu quarto.
Abraço.
É à noite que os nossos fantasmas mais se fazem sentir.
ResponderExcluirUm abraço
Muito bom. Passando para lhe desejar um excelente Domingo
ResponderExcluirBjos
Paz e Amor
Olá amigo, um belo poema que retrata a solidão da noite! Olhar a paisagem escura, tão escura quanto o coração triste e solitário. Amei!
ResponderExcluirTenha uma tarde feliz e um início de semana abençoado.Abraços
Encantadores versos donde la visión lírica del poeta, capta el silencio y la soledad, simplemente en compañía de la música del viento.
ResponderExcluirUn abrazo.
A noite. Os fantasmas. As feridas. O silêncio. O poeta a debruçar-se sobre as palavras. Como se tudo existisse dentro da noite...
ResponderExcluirMuito belo, meu Amigo Pedro!
Uma boa semana.
Um beijo.
Bello poema que recoge las angustias de la soledad en plenitud, estimado Pedro.
ResponderExcluirFeliz semana. Un placer disfrutar de tus poemas.
ResponderExcluirUn abrazo.
Há cidades assim
ResponderExcluirque cabem quase inteiras
numa frincha da janela
Abraço
gosto muito deste seu poema, Pedro
ResponderExcluirde uma estética depurada que confere ao poema uma "eficácia" enorme!
qual grito da noite, nas feridas abertas da cidade.
forte abraço, meu caro amigo
Os nossos fantasmas e a noite. Gostei muito deste seu poema. Pedro boa semana e beijos com carinho
ResponderExcluir¡Hermoso!
ResponderExcluirHay noches en que el viento o los ruidos no nos dejan dormir, en ellos los recuerdos aparecen y nos acompañan. Muy bien enfocado tu poema y esos momentos.
mariarosa
A noite cobre tudo....
ResponderExcluirDesejo boa semana
A ferida exposta nos mostra os acontecimentos que acontecem na escuridão da noite enquanto a cidade está adormecida.
ResponderExcluirBelo poema reflexivo Pedro.
Bjs e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
Muy hermosos estos versos sobre la noche y el viento. Es agradable sentir ambas cosas detrás de los cristales y siempre en soledad.
ResponderExcluirUn abrazo amigo Pedro.
Boa noite, Pedro!!!
ResponderExcluirQue bela poesia. "Vento forte
quebrando a solidão", muito tocante.
Um abraço!!!
Paz e Luz!!!
✿ Anna Lírios em Letras ✿
La noche misteriosa y silente nos trae lejanos recuerdos.
ResponderExcluirAbrazos.
Oi Pedro!
ResponderExcluirO vento que aqui retratas, levou-me a solidão das praças, desnudando-as na solidão das noites e do abandono que as caracteriza atualmente.
Como sempre, um prazer ler-te.
Abrçs
Olá Pedro!
ResponderExcluirUm belíssimo olhar noturno sobre o cotidiano de nossas cidades e a poesia que cada elemento carrega para os sentidos mais sensíveis e apurados. Muito lindo amigo e o final com chave de ouro fechou sua janela sobre a cidade adormecida e apodrecida.
Belo trabalho amigo.
Meu terno abraço e bom feriado e descanso.
Mais uma tela admirável aliada a um poema sublime!
ResponderExcluirAbraço
O vento e a noite são fortes aliados para nos levar ao mundo das lembranças.
ResponderExcluirBelíssimo poema.
Um abraço
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
La ciudad duerme
ResponderExcluircon sus heridas expuestas..
Versos que cierran bellamente un poema de profundo contenido
Cordial saludo Pedro
Na noite nos perdemos e nos encontramos, um belo trabalho poético amigo Pedro de que gostei bastante e a ilustração é fantástica.
ResponderExcluirContinuação de boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
A noite sempre veio, impreterivelmente logo no fim do dia como manda a mãe natuteza; sempre chegou com a sua escuridão, tornando vazias as ruas, as praças e silenciosas as casas de todos nós; foi sempre assim e assim será, só que nem sempre ela chega, reparadora depois de um dia ruidoso passado nas cidades cada vez mais barulhentes; é nela que encontramos o silêncio, tão necessário ao nosso eu interior, ao nosso descanso mental, à reposição das energias gastas nas turbulêncis do dia a dia e, considero-a até uma bênção que a vida nos dá, mas, se para mim e para tantos ela é uma bênção, para tantos outros, infelizmente, ela é um tormento, uma tempestade de ventos raivosos, chuvadas e trovoadas soando tremendas nos seus pobres corações; há nesse silêncio, nesse escuro da noite, muita solidão, muito medo, muita fome, frio no coração e no corpo, um corpo que espera ansiosamente o amanhecer de um novo dia; Quem sabe, o sol não chega, não ilumina as praças e não aquece aqueles corpos frios de desespero, de desesperança que procuram alguém que as ajude a cicatrizar tantas feridas...algumas bem expostas? Quem sabe? Há sempre um dia que começa e de novo uma noite que chega.
ResponderExcluirE a tua noite, Pedro, acompanhou-me no começo da minha, no seu silêncio, no seu conforto, no calor e no aconchego que nela encontro. Linda, a tua noite! Quisera eu, quiseras tu, que para todos as noites fosses assim!!! Obrigada, Pedro!
Emilia
A noite e os seus mistérios, meu caro amigo Pedro e a sensibilidade do poeta exposta nesta cronica poética. Este poema remeteu-me à "Noite", novela do nosso Erico!
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.
A cidade dorme
ResponderExcluircom suas feridas expostas.
Todas las ciudades guardan sus heridas, es la cruel realidad, y lo que hace soportable a la ciudad y a los sinsabores que aflije a sus habitantes es que a todos nos les toca sufrir al mismo tiempo porque de otro modo podría ser comparable con el infierno.
Buen poema. Ha sido un placer y gracias por su visita y cálidas palabras. Un abrazo desde Alcalá de Henares para Brasil y su pueblo al que admiro sinceramente. Franziska
La noche, siempre es la noche, cuando el sueño no aparece, la que nos hace reflexionar y pensar.
ResponderExcluirEsa ventana que se bate repetidamente, el viento que nos trae recuerdos de un triste tiempo atrás, esas estatuas conmemorativas de acontecimientos vividos, con el paso de los años, siguen solas y olvidadas, ya nadie repara en ellas o no las quiere recordar.
Cariños.
kasioles
Poema mais lindo!
ResponderExcluirBoa noite, Pedro, belíssimo seu poema para nos falar da noite, da escuridão e solidão.
ResponderExcluirA cidade finge que dorme, mas o vento acorda as estátuas de bonze que nos fazem lembrar um pouco da história que ficou em um tempo esquecido.....A cidade pode até dormir , mas suas feridas doem... Tenha um bom final de semana!
O som do vento veio contudo e o poeta captou com precisão à mensagem. Linda poesia.
ResponderExcluirGostei imenso do que li. Estou seguindo seu blog.
Abç de paz, deixo-vos!
Diná
Belíssimo poema que expressa os mistérios, os medos e a solidão da noite.
ResponderExcluirBeijos carinhosos!
Querido amigo poeta sensível, a noite tudo fica mais sombrio, sentimos todos os medos e as solidões!
ResponderExcluirEu sou sensitiva, percebo todos os climas, nem sempre consigo expressar assim, com belos versos que aqui me deu imenso prazer de ler!
Ah, a noite, ainda bem que há o amanhecer para nos fazer refletir, sentir, perceber, bem assim como percebestes as agonias das almas sofridas!
Abraços bem apertados meu amigo poeta Pedro!
Quando a noite cai na cidade... e tantas vezes... implica a ocorrência de mais feridas...
ResponderExcluirMuita criminalidade, acontece também durante a noite...
Um poema tão belo, quanto inquietante... pois toca fundo no cerne da questão...
Um grande abraço! Boa semana!
Ana
muchas gracias por pasar y comentar!tanto tiempo ha pasado...bellísima semblanza de la noche! es mi tiempo adorado! si por mi fuese,no me levantaría con el sol, simplemente,así, un abrazo fraterno
ResponderExcluirlidia-la escriba
www.nuncajamashablamos.blogspot.com
Oi Pedro
ResponderExcluirA noite suscita lembranças dos fantasmas que moram no porão do nosso pensamento
Que lindo!!!!!
beijos de amizade
Hola Pedro, bello poema nos regalas.
ResponderExcluirLa poesía es bálsamo para el alma.
Un abrazo y feliz día.
MA.
El blog de MA.
E são tantas as feridas expostas... Haverá um dia um bálsamo? Estamos todos desacreditados. Linda inspiração. Parabéns. Obrigada pela visita. Abraço, também em Tais.
ResponderExcluirOla caro amigo,muito,muito linda "A NOITE".Parabéns e meu grande abraço.SU
ResponderExcluirBoa tarde Pedro.
ResponderExcluirUm belíssimo poema. A noite e seus mistérios, onde as feridas as vezes sangram mais. Onde o silencio se faz presente, muitas vezes tornando assustador. Mas lhe confesso amo a noite, pois é no silencio da madrugada que encontro forcas para enfrentar os problemas do dia a dia. Um feliz final de semana para vocês. Beijos.