OS
SONHOS PERDIDOS
– PEDRO
LUSO DE CARVALHO
No
enigma da noite,
no
nevoeiro intenso na cidade,
garimpa
a mulher.
No
coração mantém
da
infância os tantos sonhos,
dourados
sonhos.
Sabe
ela dos sonhos,
sabe
que os sonhos nada valem
para
sobreviver.
Tem
o corpo para exibir,
habituais
clientes, bolsos cheios,
virão
atraídos.
No
facho de luz,
homem
leva na mão o dinheiro –
o
preço do prazer.
* * *
Poesia linda e triste pagar pelo prazer! Ótima semana! Abrs,chica
ResponderExcluirLos sueños y el despertar...la vida en tu poema.
ResponderExcluirUn abrazo Pedro.
Un bello poema desgarrador, con el dinero que todo lo compra, hasta los sueños...
ResponderExcluirSaludos, Pedro.
muy diciente y real tema.
ResponderExcluirabrazos
Cada uno batalla su soledad como puede. Y nada de culpabilizarse. Según Cela, si se trata de placer, mejor invertir en “eso” que en el sillón de un psiquiatra.
ResponderExcluirPedro
ResponderExcluirO prazer que se curte com dinheiro, romanticamente, deixará sempre amargor.
Abraços
Nei meandri della notte, riaffiorano le sensazioni più profonde....
ResponderExcluirSempre bello leggerti, felice ,martedì e un saluto,silvia
Que elementos temos para julgarmos essas mulheres de vida difícil, sem sonhos,sem objetivos, sem perspectivas? Não estão nessa vida por que querem, mas porque há algo de errado em suas estruturas. São dignas de pena, de compaixão, talvez, embora se prestem, a muitos, como divertimento, como chacotas.
ResponderExcluirPoema sério, social, como gosto.
Beijinhos daqui do lado!
El sueño y la realidad son dos cosas distintas que te hacen reaccionar.
ResponderExcluirUn saludo.
Um a poesia que nos mostra uma triste situação, mas quem somos nós para julgarmos?...
ResponderExcluirUm abraço.
As prostitutas são mulheres como as outras. Só que por isto ou por aquilo, na maior parte da vezes será pela pobreza, caíram na armadilha da prostituição. E as coisas correm mal quando têm um "dono" e são exploradas como escravas.
ResponderExcluirExcelente poema, gostei imenso.
Boa semana, caro amigo Pedro.
Um abraço.
Profonda riflessione...spesso la povertà stimola il sogno di una vita migliore, e allora si usa ogni mezzo per realizzarlo, a un prezzo altissimo, il sonno della dignità...versi molto belli, complimenti!
ResponderExcluirAmigo Pedro Seu poema mostra toda a sua sensibilidade com a tristeza dessas mulheres que vendem o corpo pelo pão.
ResponderExcluirParabéns Pedro gostei muito.
Léah
-Só não compreendo a partir de que conceito, principio, ideia, ou seja lá o que for que levou alguém a chamar de vida fácil a dessas infelizes mulheres!!
Vida fácil, dizem, vida dura e dificil digo eu. Tiraram-lhes o pão, tiraram-lhes a esperança, os sonhos que um dia tiveram já há muito se esfumaram; tiraram-lhes até o corpo que sempre julgaram seu, mas que não mais lhes pertence, que muitas vezes até preferem nem pensar nele. Há outros corpinhos, esses sim, pertencem-lhes, e com muito amor pensam neles a todo o momento, corpinhos que precisam de pão, corpinhos que merecem que os seus sejam vendidos por trocos, sejam violentados, sejam tratados com farrapos velhos. Não sei o que eu faria, se boquinhas famintas esperassem que eu fosse capaz de colocar na mesa um pão e um leitinho bem quentinho. Merecem- me todo o respeito, essas mulheres, Pedro. Obrigada pela homenagem feita a elas com uma bela poesia. Beijinho
ResponderExcluirEmilia
Il desiderio di una vita migliore stimola i sogni, intanto povere donne sono costrette a vendere il proprio corpo per un tozzo di pane. Una piaga sociale questa che mette in luce quanto la povertà degrada la dignità di chi ne è oberato. Una riflessione veritiera in questi versi che ho molto apprezzato. Buon pomeriggio Pedro. Grazia!
ResponderExcluirLindo!!!!!!!!! Ótimo dia!!!!!!! Beijos
ResponderExcluirO meu respeito às prostitutas que o são, porque não têm alternativa.
ResponderExcluirIndecoroso e injusto que as apelidem de "mulheres de vida fácil"!!
Grande abraço
O que ressalta no "facho de luz" é o poder do dinheiro.
ResponderExcluirDinheiro que compra o prazer mas não corporiza o sonho.
O sonho antigo, lavado e puro já morreu afogado na sobrevivência.
Belo poema, Pedro.
xx
nova(s) escravatura(s), Pedro. à espera de novos Spartacus.
ResponderExcluiro dinheiro tudo compra e corrompe, menos a dignidade.
abraço, meu caro Poeta
Y cuántos sueños perdidos tendrán estas pobres mujeres. Bonito poema.
ResponderExcluirUn abrazo
Devemos ter compaixão por quem não tem nada, a não ser fome...
ResponderExcluirUm tema realista, Pedro.
Abraços!
Boa noite Pedro.
ResponderExcluirAchei belo o poema, elas merecem respeito, primeiro eu não posso julgar uma atitude extrema dessa, deixar o seu corpo ser usado por dinheiro, deste quanto eu nunca tive privações na vida. Eu a muitos anos tive comigo uma funcionaria exemplar, um ser humano raro de encontrar, era linda tanto por fora, como por dentro, trabalhou para mim durante dois anos e foi uma irmã amiga, um dia descobrir que era prostituta, fiquei chocada e muito triste, pedir a ela para sair dessa vida, ela tinha uma filha na mesma idade da minha, e um dia ela me chamou para ir a casa dela, os pais eram idosos, moravam em uma favela, e o sonho dela era da uma vida melhor aos pais e a filha, o que dizer diante disso, o que ela ganhava por uma noite é mais do que um més comigo. Ela saiu da minha casa porque dormiu com meu irmão e ele era casado. Me arrependo ate hoje deferia ter ficado com ela,pois se ela agiu errado ele agiu pior ainda, enfim fato passado, mas com ela eu apreendi muito, a não fazer julgamento. Pelo contrario ela ela infeliz, e o ser humano especial. As vezes a vida tem dessas coisas, nem todos tem a oportunidade de ter tudo sem precisar chegar a esse extremo. Um feliz feriado para vocês. Abraços.
Poema lindo, mas triste!
ResponderExcluirUma realidade, meu amigo!
Abraço Fraterno.
Cuánto encierra la ciudad durante la noche...muchas personas descansan y sueñan esperanzas otras ven como sus sueños se van por esos torcidos caminos donde no pueden salir, la vida las atrapa y dejan de ser madres, hijas, hermanas para poder ganarse el pan ...
ResponderExcluirPoema social, versos muy elocuentes
Abrazo Pedro
Un tema sacado de una realidad dura, ellas, mejor que nadie, saben bien que los sueños son quimeras.
ResponderExcluirMi intención, era venir para darte las gracias por las palabras de cariño y condolencia que has dejado en mi espacio cuando despedí a mi querida amiga Isa.
Mil gracias por tu comprensión y apoyo.
Cariños y buena semana.
kasioles
É aquela pedra pisada com o sonho dentro, pisada na carne...
ResponderExcluirVocê conseguiu um uma bela condensação com o poema. Um bela síntese da vida dessas estrelas sem cor.
Um abraço,
Bellos versos de una realidad contundente, desgraciadamente...
ResponderExcluirBesitos
Uma triste realidade que me faz doer a alma. Bonito poema meu amigo. Um abraço com carinho
ResponderExcluirO sonho e o sonhar tão distante do mercado da coisificação,
ResponderExcluiro preço do prazer que desumaniza o sentir pleno e mata os sonhos,
tornando-os a matéria pobre da sobrevivência, daquelas que vendem
e deles que compram.
Admirável a limpidez e a excelência do poema, Pedro!
Abraço.
Os sonhos ajudam a suportar muitas vezes a dureza da vida.
ResponderExcluirMaravilhoso poema.
Um abraço
Maria
Sonhos que se deparam com a dura a realidade. Mas o que seria da vida sem eles? Belo poema, Pedro.
ResponderExcluirAbraço e bom fim de semana*
Triste, muy triste y doloroso tu poema de hoy.
ResponderExcluirUn abrazo.
Uma vida muito agitado cheio de dor. A vida fácil acaba por ser o mais difícil.
ResponderExcluirUm grande abraço.
Vidas que se magoam noite fora... Gostei do poema.
ResponderExcluirBeijo.
Olá, Pedro.
ResponderExcluirPoema triste, como é triste a constatação de que de
"nada valem os sonhos,
para sobreviver"
- os sonhos, propulsores de nosso avançar e que são elos que nos prendem à vida, quando deixam de nos valer, o fim é iminente e sussurra-nos ao ouvido.
deixo-lhe um abç amg
Belo poema meu caro e grande amigo,Luso
ResponderExcluirA realidade que nos cerca, faz-nos refletir profundamente naquilo que nossos olhos podem ver.
Havemos de concordarmos com tais palavras.
A vida fácil acaba por ser o mais difícil.
Um forte e acalorado abraço.... seguido de um ótimo findar de semana.
Os sonhos ficaram distantes??? Talvez não. Nessa luta pela sobrevivência, adormeceram apenas, e há muitas que esperam retomá-los quando a situação financeira o permitir. A realidade estampada em um poema muito belo, Pedro. Abraço.
ResponderExcluirOI PEDRO!
ResponderExcluirPOBRES MULHERES QUE PROCURAM NA NOITE E NA RUA A DURAS PENAS A SOBREVIVÊNCIA, NÃO HÁ COMO JULGÁ-LAS POIS MUITAS VEZES SÃO EMPURRADAS A ISSO E NÃO MAIS CONSEGUEM SAIR.
LINDOS, TEU TEXTO E NOSSA QUERIDA "PORTO ALEGRE".
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Pedro, os sonhos perdidos estão aí, a séculos, expostos e reais. O poeta trata do assunto com competência e sabedoria. Parabéns...
ResponderExcluirTriste realidade que ainda nos deparamos tão fortemente. Tristes mulheres sem sonhos e sem nada....
ResponderExcluirParabéns, sábio poeta!
Abraço.
Gostei de reler este teu excelente poema.
ResponderExcluirAproveito para te desejar uma boa semana, caro amigo Pedro.
Abraço.
E assim é, por todo o lado. O dinheiro do amor ou o amor do dinheiro?...
ResponderExcluirMuito bem ritmado, o poema.
Abraço.