O MENINO
– PEDRO LUSO DE CARVALHO
Manuel, homem dedicado à família e ao trabalho, aos domingos
deixava a fazenda bem cedo, com a mulher e o filho, para chegar à
igreja da vila antes do início da missa. Não se esquecia da
advertência do padre Onofre: “Às dez horas começa a Santa Missa,
caros irmãos, com a pontualidade que deve ser respeitada”.
Embora fosse homem de poucas rezas, Manuel apreciava os sermões
breves do padre Onofre. Diante dele, não se sentia pecador por não
dedicar mais tempo à igreja. Mas não se esquecia do que sempre
dizia, do púlpito: “A qualquer momento, podemos ser chamados para
prestar contas ao Senhor”.
Era um domingo, Manuel dirigia o carro com desatenção, lembrando-se
do filho de cinco anos, que perdeu. Nessas viagens, que faziam para
assistirem à missa, sentia o frio de sua ausência. Desviava os
olhos da estrada, às vezes, para olhar sua mulher. Vi-a triste,
por não se conformar com a morte do menino.
No vilarejo, algumas pessoas perguntavam ao padre Onofre qual fora o
motivo da morte do menino. Para acabar com a curiosidade, o padre
resolveu fazer a pergunta ao Manuel. No dia e na hora marcada Manuel
entrou na sacristia, onde o padre esperava por ele. Curvou-se para
beijar o anel na mão do padre Onofre.
– Padre, eu poderia ter evitado a morte do meu filho.
– Estou aqui para ouvi-lo, Manuel.
– Como o senhor sabe, meu filho era uma criança dócil. Era um
anjo, como dizia a mãe.
O homem contou ao padre que, quando seu filho tinha pouco mais de
quatro anos encantou-se com o arvoredo; falou da preferência do
menino por quatro árvores, muito grandes, entre outras tantas, que
cobriam uma parte do terreno da sua fazenda. “As quatro árvores
tinham nomes, que foram dados por meu filho”, disse Manuel.
– Fale mais sobre o menino – pediu-lhe o padre.
– Cerquei essa parte da fazenda, como a mulher havia pedido.
– Não se acanhe, prossiga.
Um tanto nervoso, Manuel explicou que foi sua intenção ampliar os
estábulos da fazenda, e que, para isso, teria que limpar o terreno
com o corte das árvores. Disse-lhe que havia falado à mulher sobre
esses planos, e que ela se opôs com energia: “Não faça isso,
essas árvores são os amiguinhos do nosso filho, homem”.
– Continue – pediu-lhe padre Onofre.
Manuel contou ao padre Onofre que não quis ouvir a mulher, e que
certo dia mandou o menino para a casa de uma tia, na cidade, para que
ele não visse o corte das árvores. “Padre, quando o menino voltou
para casa, correu ao encontro de suas árvores e encontrou apenas os
tocos delas, muitos tocos” – disse, com esforço.
– Quando meu filho viu os tocos das suas árvores, padre, passou a
gritar como se estivesse louco.
– Prossiga, Manuel.
– Depois o menino abraçou um dos troncos, repetindo os nomes das
suas árvores favoritas.
– Continue – disse padre Onofre.
– Após esse dia, padre, o menino não comeu mais. A mãe pedia que
comesse alguma coisa, mas ele se recusava. Chamei um médico, ele
receitou alguns remédios, mas o menino não tomou.
Condoído pelo estado de espírito de Manuel, que tinha os olhos
marejados, muito nervoso, tremendo algumas vezes, padre Onofre
levantou-se e colocou a mão sobre o ombro do homem, para
confortá-lo. Esperou um pouco, depois pediu a ele para continuar.
– Faz mais de um ano que perdemos nosso filho, padre Onofre –
concluiu Manuel.
No meio da tarde, o homem despediu-se do padre Onofre. Na estrada,
que cortava em duas partes o campo amplo à sua frente, Manuel levava
consigo o mesmo sentimento de culpa. Talvez a ação do sol forte
sobre o para-brisa do carro tivesse lhe dado à impressão de que seu
filho acompanhava-o, correndo sobre o asfalto.
Quando Manuel chegou em casa, sua mulher esperava-o ansiosa, querendo
saber o que a conversa com o padre Onofre poderia acrescentar na
vida do casal. Mantinha a esperança de que o padre tivesse iluminado
o marido. A pressão no peito foi o sinal de que alguma coisa estava
por acontecer, para aliviar a dor e a saudade.
– Mulher, amanhã nós vamos começar a plantar muitas árvores;
vamos refazer o arvoredo do nosso filho – disse Manuel, com
firmeza.
As muitas árvores, que foram plantadas, cresceram robustas, criando
um colar verde em torno da casa. Os passarinhos ali construíram os
seus ninhos. Manuel e a mulher envelheceram. Em frente ao arvoredo
eles sentiam a presença viva do filho, e, às vezes, o viam correr
risonho por entre as árvores, como sempre fazia.
* * *
Lindíssimo conto, Pedro!
ResponderExcluirSinceramente não sei como seja conviver, com uma culpa assim semelhante, que tenha causado a morte de um filho... e como se consegue prosseguir a vida, pensando nisso... mas no caso, o pai, redimiu-se da única forma possível... pois o que tinha feito, não fora intencional, apesar de causar inadvertidamente a morte do filho... e acho que talvez tenha sido isso, que o levou a prosseguir com sua vida... castigo suficiente... envelhecer, sem ver seu filho crescer... a não ser através do crescimento das árvores...
Abraço! Boa semana!
Ana
Lindo e triste. Mas a maioria das histórias lindas são tristes.
ResponderExcluirPlantemos mais árvores!
Belíssimo conto, Pedro. Me encantei e me emocionei demais. Tudo aquilo que envolve a força do amor de um ser humano, ainda mais quando se trata do amor de uma criança, me toca profundamente ao coração. E há uma lição humanitária também, neste lindo conto, que é o amor pela natureza, o qual todo ser humano deve aprender.
ResponderExcluirParabéns, pela obra sensível!
Tocante e emocionante,Pedro. Sobraram as recordações e a saudade...LINDO! abração,ótima semana! chica
ResponderExcluirUn toccante, emozionante racconto che porta a riflettere su quanti errori di insensibilità si commettono nel ruolo di genitori!
ResponderExcluirDobbiamo ascoltare i figli, aiutarli a diventare forti e soprattutto a rispettarli! Grazie Pedro per questo racconto che lascia tracce nel cuore! Buona settimana a te.
Um conto de um imaginário maravilhoso. Triste, sim, mas cheio de humanidade...
ResponderExcluirUma boa semana.
Beijos.
Pedro,
ResponderExcluirFoste além da imaginação natural nesse belo conto! Usaste a emoção, o amor pela natureza, a culpa irremediável do pai e sua tentativa de preservar a memória do filho, finalmente. Lógico que não fez por querer, nem pensava nas consequências trágicas, mas usou de má fé, mandou o filho para casa da tia... sabia do amor da criança pelas árvores. Não queria estar na sua pele, conviver pelo resto da vida com isso, é melhor morrer logo...
Trouxeste uma enorme emoção a esse conto!
Beijinho daqui do gabinete do lado, da tua maior fã!!
El cuento de hoy me ha hecho volver a aquellos maravillosos que leía cuando era niña. El misterio de un amor que tenía raíces de árbol, que era un sentimiento de pertenencia a la naturaleza, que se sentía árbol vivo, provocan la muerte de un niño. Desde luego, entra dentro de los relatos que escapan al realismo y entran en la magia.
ResponderExcluirY los adultos nos quedamos con el mensaje de que somos naturaleza, somos árbol, río, nube, aves, vida en suma.
Saludos cordiales. Franziska
Oi Pedro,
ResponderExcluirFilho é a fofura que Deus nos Deus, por causa de umas árvores ele carrega a culpa da morte do filho.
Hoje os filhos nos dão trabalho: perdoamos, bate o carro: perdoamos até chegar o amadurecimento.
Eu quase fui assassinada pela minha tia que me criou, se não fosse o anjo do meu tio que foi interferir, coitado, levou um tapa na cara, nesse instante ela frouxou o pé do meu pescoço, daí correndo toda mijada e me fechei a chave no quarto.
Ela gritava:abra a porta e eu ria e dizia: só porque a senhora quer. Bem quebrar a janela ela até podia, daí a pular de que jeito parecia uma elefanta.
Eu cuidei dela até morrer- sua morte no hospital foi horrível- ela explodiu em m... aí chorei muito. Meu tio morreu um mês depois, não tinha nada e quem diz que saudade não mata.
Tenho saudades dele que me amava devagarzinho e dela pelo seu jeito de ser.
Valeu a lição para eu estudar e ser pessoa do bem.
Adorei seu conto.
Amanhã vou postar algo engraçado.kkk é para rir...
Beijos no coração
Lua Singular
Oi Pedro,
ResponderExcluirDesculpa o erro na primeira linha deu ao invés de Deus
Desculpa, me empolguei e ainda não enxergo de uma vista da nisso.kk
Abraços
Lua Singular
Pedro
ResponderExcluirO conto teve o poder de me emocionar, mesmo sabendo ser fição, é certo. Mas sou muito emocional mentalmente e o conto é muito bem conduzido, a agarrar o leitor.
Abraços
Emocionante Pedro.Un gran cuento, inmensamente humano. Sobrecoge.
ResponderExcluirMuy hermosa y sensible historia. Muchas gracias.
ResponderExcluirQue emocionante Pedro
ResponderExcluirAs lágrimas chegaram a turvar minha visão ante a comoção da sua história
Um abraço
Buenos días Pedro... Venia a darte las gracias por las bellas palabras que siempre me dedicas y me he encontrado, además que en tus textos Google me ofrece la posibilidad de traducir, así que yo también he saboreado tus palabras. Un abrazo
ResponderExcluirMeu amigo que conto fabuloso, ainda por cima eu sou um amante de árvores quase que me revi no menino que amava as "suas " árvores.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Muito interessante, de certo modo, uma lição para a vida!
ResponderExcluirAbraço.
Rui
Qual criança não teve a sua
ResponderExcluirÁrvore de estimação?
Eu tive o meu Jambolão
Que à cereja se insinua.
A frutinha meia-lua
Era da coloração
Da cereja. E, a mim, se não
Fosse, era cereja da rua.
À criança, a fantasia
É tão real, por magia,
Que no irreal ela avança.
E adulto tem mania
De esquecer que um dia
Ele também foi criança.
Lindo e comovente conto por tocar à alma que ainda a temos da infância distante. Parabéns! Abraços. Laerte.
O menino espírito da natureza.
ResponderExcluirA metáfora do amor à natureza na
dimensão de um ensinamento!...
Muito belo o conto, Pedro.
Abraço.
Un brano intenso ed emozionante che induce a profonde riflessioni...
ResponderExcluirUn caro saluto, Pedro,silvia
Pedro,
ResponderExcluirUm conto que nos prende, nos emociona e nos faz reflectir.
Não consigo imaginar a dor de perder um filho e quando esse perda é causada pelos pais, mesmo que inconscientemente, é a suprema dor.
Mas esse "renascimento" do filho através das árvores tocou-me profundamente.
Um beijinho grato.
Um conto triste, Pedro e que nos leva a pensar que nós, Pais, tambem devemos dar atenção ao que os filhos pensam e, se possivel respeitar os seus interesses, Apesar de crianças, muitas vezes eles são mais sabios que nós e devemos ouvi-los. Além disso, podemos interpretar este teu conto como uma grande metáfora; natureza é vida e aqui, menino e árvores, duas formas de vida que fazem parte da mesma natureza,; matando-se uma, a outra vai desaparecendo também Não se brinca com a vida. Parabéns , Pedro e muito obrigada. Um beijinho
ResponderExcluirEmilia
Parabéns meu caro Pedro, pois apesar de o conto ser triste traz uma bela mensagem, coroado por um fazer literário lapidado, de uma limpidez deslizante.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um ótimo dia.
Lindo conto, me prendeu do começo ao fim, triste, mas isso pode acontecer, a alma se prende e quando perde o alento vai morrendo aos poucos!
ResponderExcluirAs crianças são sábias por natureza, elas dão os devidos valores a tudo, sendo assim é bem comum morrer de tristeza, embora haja quem, não acredite nisso.
Seu belo conto me levou a lembrar do livro que li, reli, "O Meu Pé de Laranja Lima" de José Mauro de Vasconcelos, li todos os livros dele!
Amei ler, aproveito para agradecer o carinho da visita e comentário lá no meu espaço, as férias chegaram ao fim, mas deixaram boas energias!
Abraços apertados!
Bom retorno das férias, Ivone, que como você diz, deram-lhe boas energias.
ExcluirÉ sempre muito bom receber neste espaço a sua visita. Espero sempre que volte mais vezes. Abraços.
Pedro.
Olá Amigo como sempre leio seus contos com bastante curiosidade, visto que são sempre muito interessantes e reais. Esse foi tudo isso e emocionante. Pobre pai, qualquer coisa por menor que seja quando fazemos e os filhos ficam sentidos conosco já é ruim demais, imagine levar um filho à morte!É melhor morrer também.
ResponderExcluirO final do seu conto redimiu um pouco o sofrimento do pai, mas sempre fica a mágoa o remorso.
A inspiração que o levou a escrever esse conto é um alerta para preservarmos a natureza,árvores,principalmente e para a atenção dos pais com relação aos sentimentos dos filhos, mesmo quando pequenos com suas fantasias.
Terminando esse meu comentário Dr.Pedro, amei seu conto, obrigada por compartilhar sua maravilhosa inspiração.
bj. Léah
Molto commovente, spesso bisogna accontentare i figli, non bisogna essere drastici in determinate decisioni. E poi la natura è amica dell'uomo. Un bel racconto che ho molto gradito. Un saluto Pedro,Grazia
ResponderExcluirBoa tarde, Pedro, esmerou-se além da conta neste conto,"Menino", eu li quase perdendo o fôlego, pois a emoção que nos transmitiu através dele foi enorme. Sempre soube que a morte prematura de um filho pode causar a loucura dos pais. Pior, culpar-se da morte do pequeno foi horrível. Imagine o quão doído deve ser morrer de tristeza.O menino conhecia o valor da natureza. Obrigada pelas visitas ao meu blog e ricos comentários!Abraço!
ResponderExcluirEste foi de tocar fundo o coração. Excelente conto, Pedro.
ResponderExcluirGrande abraço!
Um belo e tocante conto! a sintonia da criança com a natureza à qual se sentia profundamente ligada, a dor da consciência de não terem sidos respeitados os limites dessa profunda conexão e finalmente o resgate através da reconstrução de um ideário perdido. Finalmente o perdão!
ResponderExcluirUm abraço
Belo conto, Pedro , realmente tocante, e com ele refleti : o adulto precisa estar mais próximo da criança para compreendê-la e assim entender os seus quereres e sentimentos!
ResponderExcluirParabéns !!! Bjs
Boa tarde Pedro.
ResponderExcluirUm conto emocionante.Infelizmente casos assim não é raro. Muitos agem sem pensar nas consequências dos seus atos e carregaram uma culpa eterna. Ainda ficarei ausente do virtual. Mas uma vez ou outra aqui estarei matando a saudade. Um feliz fds para você é a querida Tais. Abraços.
Saludos, Pedro, qué bello relato.
ResponderExcluirEntiendo bien a ese niño que amaba sus árboles y a los padres que envueltos por sus ramas lograron sentirse vivos otra vez. Mi infancia no hubiera sido la misma sin el olivo por el que trepaba y al que hace muchos años dediqué un relato:
http://amf2010blog.blogspot.com.es/2015/01/la-olivera.html
Triste pero con su lección, así como la vida.
ResponderExcluirBesitos
Boa noite amigo Pedro.
ResponderExcluirUm conto lindo carregado de emoção, e muita realidade.
Parabéns, você é um escritor nato!
Obrigado pela partilha.
Um forte abraço, e um fim de semana recheado de felicidades.
Paz e Bem....
Hola Pedro.
ResponderExcluirMuy bello pero triste, muchas veces por alcanzar algún sueño que nos parece importante, perdemos lo que más valor tiene para el corazón.
Ya estoy de regreso y paso a disfrutar del regalo de tus maravillosas letras.
Gracias por siempre tenerme en tu recuerdo.
Un abrazo.
Ambar
http://ambaringles.blogspot.co.uk/2016/11/triste-canto.html
Seja bem-vinda Ambar, neste espaço amigo.
ExcluirEspero que tenha desfrutado de ótimas férias.
Abraços.
Pedro.
Creo que sólo hay algo peor que ver morir a un hijo: que desaparezca y no saber dónde está.
ResponderExcluirSupongo que esa pérdida hay que suplirla con lago.
Si este matrimonio puede sobrellevar la muerte del hijo con la plantación de árboles, esos árboles que tanto amaba el hijo, mejor.
Mejor recordar al hijo con algo de esperanza.
Triste y bonito relato, don Pedro.
Muitos abraços.
Estoy muy contento porque puede leer su idioma con mucha facilidad. En esta ocasión, no he tenido que buscar ninguna palabra en el diccionario.
El seguir viviendo con un sentimiento de culpa, es de lo más doloroso y difícil de superar.
ResponderExcluirSi el volver a plantar esos árboles les ha devuelto la paz y la esperanza, ha sido la mejor idea que han podido tener, seguro que el padre Onofre ha influido en esa decisión.
Cariños y buen fin de semana.
kasioles
Bom dia Pedro
ResponderExcluirUm conto muito comovente, que causa um nó na garganta.
Não posso imaginar a dor da perda de um filho (eu, que sou mãe galinha...) e muito menos conseguir viver com o sentimento de culpa desse homem.
Às vezes os adultos não dão o devido valor aos sentimentos das crianças, que são tanto ou mais fortes que os seus.
Triste, mas muito bom, este teu conto.
Bom Fim-de-semana
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Una bella historia que he seguido con empeño y placer.
ResponderExcluirMe ha gustado mucho Pedro.
Mis felicitaciones.
Un abrazo.
Un relato muy, muy triste. Tristísimo,
ResponderExcluirpero que arroja una reflexión sobre el respeto
que debemos, como especie, a la Naturaleza.
Algo que el niño de este relato sabía y practicaba.
Ya estoy de regreso de mi viaje a Sudamérica a visitar
a mi familia de allá. Gracias por tus comentarios en casa
en mis entradas programadas para publicar durante mi ausencia.
Un abrazo
Seja bem-vinda Myriam.
ExcluirEspero que tenha tido boas férias,
aqui na nossa América do Sul.
Abraços.
Pedro.
Hermosa historia Pedro, dentro de su tristeza, encantada de leerte.
ResponderExcluirFeliz domingo.
Un abrazo Pedro.
Aqui a ignorância se fez machado e feriu a arvore mais linda do casal.
ResponderExcluirO arrependimento, a busca pela paz, a reparação da falta. Atos impensados, que podem nos levar às piores formas de solidão como do Manuel.
Um belo conto triste Pedro de sua bela inspiração/construção com uma lição de vida e respeito ao outro.
Abraços amigo.
Lembrei me de “meu pé de laranja lima”.
ResponderExcluirEste conto é uma forte metáfora da realidade dos nossos dias. Pouca importância damos aos outros e ao que os faz viver. É preciso perde los. Depois vive se de saudade, de remorso e de tentativas de remediar. Amemos aquilo que, os que amamos, amam.
Belo e esmagador este conto.
ResponderExcluirFiquei comovida com o amor do menino pelas árvores.
Lembrou me a minha neta Alice de 4 anos que se fartou de chorar, quando à dias viu no nosso terreno uma árvore partida pelo vento.
Triste mas com um final cheio de inspiração e fé. Refazer o arvoredo e poderem sentir a presença viva do filho.
Brisas doces**